A má atuação do Brasil diante do Equador no empate por 1 a 1 na estreia no Sul-Americano levantou uma questão: por que Rafinha não jogou? Havia a expectativa que o jogador do badalado Barcelona fizesse, nesta quinta-feira, sua estreia com a camisa da seleção brasileira.
No jogo contra o Equador, Émerson Ávila optou por usar Fred, Leandro e Bruno Mendes do banco de reservas, deixando Rafinha fora dos 90 minutos do jogo. Após a partida, o treinador exaltou o meia do Barcelona, lembrou que ele é importante para o grupo, mas explicou sua opção por outros jogadores.
- Fizemos algumas substituições. Entrou o Fred, que vinha desde o começo da temporada de treino conosco, como também poderia ter entrado o Rafinha, que é um jogador basicamente da mesma posição. Mas o Mattheus vinha bem no jogo, fazendo uma partida razoável, e é um jogador que finaliza muito bem de fora da área, não queríamos perder essa arma. O Mattheus também é um jogador de estatura elevada, que poderia nos ajudar em uma bola parada, já que nós não temos um time muito alto. Daí a não participação do Rafinha no jogo. Mas ele é um jogador importante no elenco. Falamos no vestiário com todos os jogadores que é necessário que nosso banco esteja sempre muito preparado para jogar e ajudar, já que a competição vai exigir isso - explicou Ávila.
A Seleção começou a se preparar na Granja Comary para o Sul-Americano no dia 10 de dezembro, mas Rafinha se apresentou somente após o Natal, quando foi liberado pelo Barcelona. O meia é filho do tetracampeão Mazinho e era um dos destaques da seleção da Espanha sub-19. No entanto, optou por defender o Brasil, ao contrário de seu irmão, Thiago Alcântara, que joga pela atual campeão do mundo e da Europa.
Ávila não descarta, mas mudanças são improváveis
A má atuação diante do Equador, no entanto, dificilmente provocará mudanças para a partida da 2ª rodada contra o Uruguai, já neste sábado. Émerson Ávila não descartou, mas a falta de tempo para treinar uma nova formação deve fazer com que o Brasil tenha o mesmo time diante da Celeste.
- Não teremos tempo para treinar. Difícil falar se teremos mudança na equipe. Não vi nenhum atleta que tenha se destacado muito negativamente dentro do jogo. Os erros foram mais coletivos, faltou movimentação.
Com um ponto, o Brasil enfrenta o Uruguai neste sábado, às 21h (de Brasília), no Bicentenário, em San Juan. A Celeste estreou com empate por 3 a 3 com o Peru.
Fonte: globoesporte.com
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