Luis Fabiano disse ter “pressentido” os dois gols que deram ao São Paulo a vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, de virada, neste domingo, no Pacaembu, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Fabuloso voltou a atuar depois de seis jogos afastado por causa de lesão. Ele lembra que, durante a semana, teve de trabalhar com dor, chegou a ser dúvida para a partida, mas garantiu que, mesmo sem estar em plena forma, estaria em campo e iria às redes. Ele ainda explicou as comemorações diferentes no Majestoso.
- Segunda, eu tentei treinar, mas doía muito. Estava insuportável. Mesmo assim, eu dizia para os meus amigos: "Estou sentindo que vou fazer dois gols". Felizmente, deu tudo certo. Combinei que uma comemoração seria o “parado na esquina”, e a outra, o (gesto do) Usain Bolt - afirmou o atacante.
O primeiro gol saiu em um contra-ataque puxado por Lucas. Luis Fabiano, pela direita, completou com um belo chute cruzado e botou uma marra na comemoração. Foi à bandeira de escanteio e colocou a mão no queixo na pose “parado na esquina”. O segundo gol foi ainda mais fabuloso. O atacante chegou a dar um drible da vaca no goleiro Cássio antes de mandar a bola para a rede e imitar a tradicional celebração de raio de Usain Bolt. O jogador destacou o psicológico do Tricolor para virar o jogo.
Luis Fabiano imita Usain Bolt em sua comemoração de raio (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) |
- Foram 11 guerreiros. Tomamos uma pressão enorme durante o primeiro tempo, mas tivemos frieza para empatar o jogo. Depois jogamos com inteligência, no contra-ataque, e conseguimos fazer o segundo gol. Muitos ali estavam em condição precária, cansados, com dor. Todo mundo está de parabéns.
O atacante ainda deu uma resposta aos que os criticavam pelas ausências em clássicos. Este foi apenas o primeiro contra o Corinthians nesta segunda passagem do jogador pelo São Paulo. E especial: ajudou o Tricolor a quebrar um jejum de sete anos sem vencer o rival no Pacaembu.
- Não tinha de provar nada para ninguém, e sim vestir a camisa com determinação e dar meu melhor. No ano passado, havia algumas cobranças porque eu não jogava clássico por conta de lesões ou cartões. Agora, tive a oportunidade de jogar um grande clássico e fazer dois gols. Deus olhou para mim e falou: “É o seu dia”.
Por Diego RibeiroSão Paulowww.globoesporte.com
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